quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O TEMPO

De tempo ao tempo...
É o que a minha mãe dizia.
E hoje, o que fazer com o tempo
Que não tenho mais?
Como posso dar um tempo
Se ele foge das minhas mãos,
Passando por entre os dedos fechados.
O tempo de brincar nunca acaba,
As horas passam que nem vejo.
Assim como a volúpia do seu beijo.
E o que eu vejo,
Ninguém mais vê.
Eu vejo o tempo passando
Dentro de mim.
Eu vejo as horas
Que não tem mais fim.
Envelheço internamente,
O que não deveria envelhecer nunca.
Para a juventude,
Passe o tempo que passar,
Quero permanecer sempre jovem.

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